Composição e dinâmica florística em campos naturais da Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul

  • José Carlos Leite Reis
  • Hero Alfaya Jr
  • Luiz Eichelberger
  • João Gilberto Corrêa Silva
Palavras-chave: estações do ano, folhas largas, forragem disponível, gramíneas, leguminosas, lotação animal.

Resumo

Caracterizou-se a composição florística e a influência das estações do ano e do pastejo sobre a vegetação de campos naturais na Serra do Sudeste-RS. As áreas avaliadas receberam um manejo pré-experimental diferenciado (Área 1: pastejo normal; Área 2: superpastejo). A carga animal foi 0,4 UA/ha no inverno e 0,6 UA/ha nas demais estações (UA = 500 kg). Ocorreu baixa disponibilidade de forragem durante o fim de outono e início de inverno. Os estratos “médio” e “superior” da vegetação (35 a 50% da cobertura do solo) foram constituídos por espécies arbustivas e gramíneas cespitosas. No estrato “inferior” do campo natural, as gramíneas de estação quente e folhas largas contribuíram com 74% e 20%, respectivamente, da vegetação disponível no período primavero-estival. No outono-inverno as gramíneas de estação quente e folhas largas participaram com 72% e 23%, respectivamente. A contribuição de leguminosas forrageiras na vegetação foi muito baixa. O superpastejo no período pré-experimental favoreceu a presença de leguminosas. 

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Como Citar
REIS, J. C. L.; JR, H. A.; EICHELBERGER, L.; SILVA, J. G. C. Composição e dinâmica florística em campos naturais da Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul. Pesquisa Agropecuária Gaúcha, v. 14, n. 2, p. 125-133, 11.

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