Controle de plantas nativas indesejáveis dos campos naturais do Rio Grande do Sul
Resumo
A conservação do campo nativo é importante para o Rio Grande do Sul, pois, além do aspecto econômico, tem também importantes implicações ambientais. O manejo inadequado da pastagem natural pode causar o aumento da freqüência de espécies nativas indesejáveis. Elas podem causar uma diminuição da produção do campo,pela da competição exercida com as plantas forrageiras de interesse, ou afetar diretamente a produção animal por causarem redução na ingestão de alimento ou mesmo efeitos tóxicos que podem, inclusive, ser letais. As espécies nativas indesejáveis, mais freqüentes no Rio Grande do Sul do ponto de vista da produção animal, são o caraguatá (Eryngium horridum Malme), a carqueja (Baccharis trimera Less.), a chirca (Eupatorium buniifolium Hook.), o mio-mio (Baccharis coridifolia DC.) e o alecrim (Vernonia nudiflora Less.). Dentre as estratégias disponí- veis para controlar estas espécies podemos citar o controle mecânico, por meiode roçadas ou arraste de vigas de ferro; o controle químico, com a utilização de herbicidas; o controle biológico, por meio do pastejo, além de outras interferências que favorecem o campo nativo nas relações de competição intra-específicas, como a adubação. Algumas dessas intervenções influenciam a dinâmi- ca da vegetação, como por exemplo o pastejo e o fogo. Obviamente , a eficácia de todos esses métodos depende das características morfofisiológicas e fenológicas, dentre as espécies. Portanto, é importante que sejam observadas as épocas corretas de utilização. Experiências demonstram que a interação entre os métodos pode promover uma maior eficiência no controle das espécies. Esta revisão tem como objetivo reunir as informações existentes sobre as principais plantas nativas indesejáveis do Rio Grande do Sul e seus métodos de controle.
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