https://revistapag.agricultura.rs.gov.br/ojs/index.php/revistapag/issue/feedPesquisa Agropecuária Gaúcha2024-12-20T15:40:04+00:00Dra. Lissandra Souto Cavallipagddpa@gmail.comOpen Journal Systems<p>Pesquisa Agropecuária Gaúcha (PAG) é uma publicação continuada, destinada à veiculação de trabalhos científicos originais na área de Ciência Agrárias, incluindo agropecuária, agrícolas e temas relacionados. </p>https://revistapag.agricultura.rs.gov.br/ojs/index.php/revistapag/article/view/781O pastejo de vacas leiteiras compacta a superfície do solo sem reduzir a subsequente produtividade de cultura2024-10-01T18:20:44+00:00Lucas Raimundo Rauberlucasraimundogf@gmail.comDouglas Rodrigo Kaiserdouglasrodrigokaiser@gmail.comRenan Costa Beber Vieirarenan.vieira@uffs.edu.brMicael Stolben Mallmanmicaelstolben@gmail.comDalvan José Reinertdalvan@ufsm.br<p>Sistemas integrados de produção agropecuária estão sendo cada vez mais utilizados para intensificar a produção de alimentos e torná-la mais sustentável. Por outro lado, a maioria dos estudos concentrou-se em sistemas extensivos. Este artigo analisou os efeitos de diferentes manejos no solo e nas plantas em um sistema integrado intensivo baseado em produção de leite. Um experimento de sistemas de manejo foi instalado no sul do Brasil, Rio Grande do Sul, em um Latossolo Vermelho, em 2015, para avaliar: pastoreio rotacionado de vacas leiteiras no inverno; pastoreio rotacionado de vacas leiteiras no inverno seguido de escarificação do solo; e área não pastejada (controle). Propriedades físicas do solo e produtividade de culturas foram avaliadas. O pisoteio das vacas leiteiras aumentou 24 % a densidade do solo (0.0-0.05 m), mas não influenciou a produtividade subsequente de soja ou milho. A escarificação do solo diminuiu em 19 % a densidade da camada mais superficial, mas também não afetou a produtividade das culturas subsequentes. Concluímos que em ano com abundância hídrica o pastejo de vacas leiteiras em sistema integrado de produção agropecuária no Sul do Brasil compacta a superfície do solo, mas não compromete processos físicos do solo relacionados ao crescimento e desenvolvimento das culturas subsequentes.</p>2024-04-18T14:13:45+00:00Copyright (c) 2024 Pesquisa Agropecuária Gaúchahttps://revistapag.agricultura.rs.gov.br/ojs/index.php/revistapag/article/view/788Panorama da Piscicultura no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil2024-10-01T18:17:26+00:00Andrea Ferretto da Rochaandreafdarocha@hotmail.comMarco Aurélio Rottamarco-rotta@agricultura.rs.gov.brJoão Alfredo de Oliveira Sampaiosampaio@emater.tche.brPietra Fialho Torrespietraftorres33@gmail.comLissandra Souto Cavalliliscavalli@gmail.comKelly Cristina Tagliari de Britokelly-brito@agicultura.rs.gov.brBenito Guimarães de Britobenito-brito@agricultura.rs.gov.br<p>Com o objetivo de contribuir para o conhecimento sobre a piscicultura no estado do Rio Grande do Sul, foi aplicado um questionário online ao longo de 2021, respondido por cerca de 1.770 produtores. A área alagada é de cerca de 2.000 ha, sendo aproximadamente 90 % destinada à criação de carpas, principal espécie produzida para 70 % dos produtores, e 20 % destinada à criação de tilápia, principal espécie para 20 % dos piscicultores entrevistados. O sistema de policultivo foi mencionado por cerca de 70 % dos entrevistados, realizado no sistema extensivo e produzindo até 1 t/ha/ano por aproximadamente 50 % dos piscicultores. Aproximadamente 60 % dos produtores responderam que produzem peixe para consumo próprio com venda do excedente, enquanto 38 % produzem peixe comercialmente, e 10 % responderam que vendem o pescado produzido para a indústria. Aproximadamente 98 % das pisciculturas podem ser classificadas como pequenas (até 5 ha de lâmina d’água), e, no geral, a produtividade mencionada foi de 4 t/ciclo/produtor. Os resultados obtidos no estudo representam um passo inicial para a compreensão da situação das pisciculturas no Estado, podendo contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas aos principais desafios da atividade.</p>2024-07-19T18:50:27+00:00Copyright (c) 2024 Pesquisa Agropecuária Gaúchahttps://revistapag.agricultura.rs.gov.br/ojs/index.php/revistapag/article/view/796Estratégias reprodutivas na persistência de trevo polimorfo, uma espécie anficárpica2024-10-01T18:18:00+00:00Ionara Fátima Conteratoionara-conterato@agricultura.rs.gov.br Paula Juliane Barbosa de Oliveirajusg.paula.unibiotec@gmail.comJorge Dubal Martinsjorge-martins@agricultura.rs.gov.brGerusa Pauli Kist Steffengerusa-steffen@agricultura.rs.gov.brRicardo Bemfica Steffenagronomors@gmail.comJoseila Maldanerjoseila-maldaner@agricultura.rs.gov.brDiego Bitencourt de David diegodavid@unipampa.edu.br<p>As plantas anficárpicas produzem frutos aéreos e subterrâneos na mesma planta. <em>Trifolium polymorphum </em>Poir. é uma leguminosa anficárpica que também se reproduz vegetativamente pelo rebrote de raízes de reserva. Por causa disso, informações sobre a alocação de recursos para diferentes estratégias reprodutivas são de grande interesse. Neste estudo, foi avaliada a produção de sementes aéreas e subterrâneas e de raízes de reserva em populações de <em>T. polymorphum</em>. As populações Pinheiro Machado e Eldorado do Sul produziram em média o maior (165,50) e o menor (61,87) número de inflorescências por planta, respectivamente. A produção total de sementes aéreas não diferiu entre as populações. As flores aéreas produziram mais sementes do que as flores subterrâneas. Houve correlações positivas entre número de inflorescências e total de sementes aéreas (r = 0,73), número de legumes subterrâneos e total de sementes subterrâneas (0,94) e entre número e peso de raízes de reserva (r = 0,83). A anficarpia associada à reprodução vegetativa são estratégias importantes para a persistência de <em>T. polymorphum</em> nas pastagens naturais do Rio Grande do Sul, onde o pastejo intenso e o pisoteio podem destruir periodicamente a parte aérea das plantas.</p>2024-08-06T18:46:00+00:00Copyright (c) 2024 Pesquisa Agropecuária Gaúchahttps://revistapag.agricultura.rs.gov.br/ojs/index.php/revistapag/article/view/797Manejo de solo e fitossanitário orgânico na produtividade de cebola na Serra Gaúcha, Sul do Brasil2024-10-15T18:10:50+00:00Maurício Rigo Panazzolomauriciopanazzolo@gmail.comWendel Paulo Silvestrewpsilvestre@ucs.brLuis Carlos Diel Ruppluis.rupp@bento.ifrs.edu.brLeandro Venturinstventur@gmail.comValdirene Camatti Sartorivcsartor@ucs.br<p>A cebola é uma importante cultura olerícola da Serra Gaúcha. No entanto, a produção e qualidade da colheita dependem de um manejo adequado do solo, nutrição e das doenças. Assim, a utilização de produtos orgânicos como alternativa aos métodos convencionais de manejo vem crescendo nos últimos anos. Este estudo visou avaliar o efeito de diferentes manejos de solo e fitossanitários de origem orgânico sobre a produtividade da cebola. Testou-se três manejos de solo, sendo solo desprovido de cobertura vegetal, solo com cobertura vegetal e solo com cobertura vegetal mais composto Bokashi. Para os tratamentos fitossanitários, as subparcelas corresponderam à aplicação semanal de extrato gengibre, aplicação quinzenal de calda bordalesa e controle (água). Nenhum dos tratamentos fitossanitários teve efeito sobre a cultura. O manejo de solo influenciou a severidade da ferrugem (<em>Puccinia porri</em>), onde o uso de palhada e a aplicação concomitante de palhada e Bokashi reduziram a severidade. Palhada e palhada associada a Bokashi, embora tenha produzido plantas com menor altura e diâmetro de colo, promoveu maiores massas de bulbo e produtividade e incrementou a fertilidade do solo. Assim, o emprego concomitante de palhada e Bokashi pode ser uma estratégia para aumentar a produtividade da cebola, alinhado aos princípios da agricultura orgânica.</p>2024-10-02T14:23:36+00:00Copyright (c) 2024 Pesquisa Agropecuária Gaúchahttps://revistapag.agricultura.rs.gov.br/ojs/index.php/revistapag/article/view/801A importância do diagnóstico histopatológico na avaliação do impacto no prognóstico da doença da mancha branca em cultivos de camarão branco do Pacífico (Penaeus vannamei)2024-10-09T13:47:57+00:00Pedro Anderson de Paiva dos Santospedropaiva.ti@gmail.comLuana Bortolini Giestaluanabortolinigiesta@gmail.comFernando Pablo Silva Oliveirapablo2fp@gmail.comVirgínia Fonseca Pedrosavikavet@yahoo.com.brLuis Alberto Romanodcluis@yahoo.com<p>A aquicultura, com ênfase na criação de camarões, tem alcançado considerável produção e receita globalmente. O camarão branco do Pacífico, <em>Penaeus vannamei</em>, desempenha um papel fundamental nesse crescimento, devido às suas características e aos avanços nos processos de cultivo. Apesar desses avanços, desafios econômicos significativos persistem devido a invasões patogênicas, especialmente a síndrome da mancha branca (WSSV), resultando em mortalidades consideráveis. O WSSV, um agente patogênico viral, causou perdas financeiras bilionárias globalmente, afetando economias como a do Equador. Os sinais clínicos do WSSV, incluindo anorexia e letargia, exigem procedimentos diagnósticos rigorosos, combinando exame histopatológico e ensaios de PCR. Este estudo investigou retrospectivamente 900 espécimes de <em>Penaeus vannamei</em> no Equador, destacando a correlação entre patologia tecidual e taxas de mortalidade, elucidando o impacto direto da doença. O exame histopatológico revelou inclusões virais intracelulares distintas em vários tecidos, refletindo a progressão da doença. Embora os ensaios de PCR forneçam diagnósticos definitivos, a análise histopatológica complementa a compreensão da gravidade das lesões, promovendo uma abordagem diagnóstica abrangente nas estratégias de manejo da doença.</p> <p> </p>2024-10-04T14:37:54+00:00Copyright (c) 2024 Pesquisa Agropecuária Gaúchahttps://revistapag.agricultura.rs.gov.br/ojs/index.php/revistapag/article/view/800Dose e período pós-imunoestimulação por Aeromonas hydrophila como indicador imunomodulatório na tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)2024-12-19T15:39:58+00:00Erika do Carmo Otaerikaefoa@yahoo.com.brLuis Antonio Kioshi Aoki Ionueluis.ionue@embrapa.brRicardo Basso Zanonricardobzanon@gmail.comFernanda Sotolani Suaresfersotosu49@gmail.comTarcila Souza de Castro Silvatarcila.silva@embrapa.br<p>Nos testes de desafio com peixes não há padronização na concentração e período de análise dos parâmetros. Este estudo investiga os efeitos imunomoduladores e citotóxicos de diferentes dosagens de <em>Aeromonas hydrophila</em> e dos períodos de avaliação dos parâmetros pós-imunoestimulação na tilápia do Nilo. Quatro níveis de doses bacterianas (½, ¼, ⅛ and 0 LD50) foram administrados e os parâmetros imunológicos, dados hematológicos e anormalidades eritrocitárias foram analisados aos 3, 7, 10 e 14 dias pós-infecção (dpi). A maior atividade respiratória dos leucócitos, globulinas totais e atividade de lisozima foram detectadas em 7 dpi. Considerando as doses bacterianas, a atividade da lisozima foi maior nas doses ⅛ LD50 e ¼ LD50 de <em>A. hydrophila</em>. As contagens de eritrócitos, hematócritos, hemoglobina, leucócitos, linfócitos, neutrófilos e monócitos permaneceram inalteradas. Após dez dias da injeção, o tratamento com solução salina exibiu anormalidades reduzidas, mostrando uma distinção notável dos tratamentos ⅛ LD50 e ¼ LD50, particularmente nas anormalidades de núcleos em forma de gancho e entalhados. As taxas de mortalidade foram mais elevadas nos grupos infectados, atingindo o pico em momentos diferentes, sendo as mais elevadas em ½ LD50. Para avaliação da imunidade da tilápia do Nilo após infecção por <em>A. hydrophila</em>, recomenda-se a dose de ¼ LD50 e coleta de sangue aos 7 e 10 dpi para parâmetros imunológicos e anormalidades nos eritrócitos da tilápia do Nilo, respectivamente.</p>2024-12-18T18:30:02+00:00Copyright (c) 2024 Pesquisa Agropecuária Gaúchahttps://revistapag.agricultura.rs.gov.br/ojs/index.php/revistapag/article/view/789Condições de cultivo e seu impacto na ecofisiologia e no potencial antioxidante da erva-mate2024-11-14T14:07:46+00:00Gabriel Scherner Zanottogszanotto@ucs.brAndré Luiz Montesalmontes@ucs.brLuciana Bavaresco Andrade Touguinhalbatougu@ucs.brWendel Paulo Silvestrewpsilvestre@ucs.brCátia dos Santos Brancocsbranc1@ucs.brJoséli Schwambachjschwambach@ucs.br<p>Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da luz e do sombreamento na ecofisiologia e no potencial antioxidante da erva-mate. Para tanto, foi realizado um experimento, em delineamento totalmente casualizado, com três tratamentos, sendo cultivado a pleno sol (Ts), em agrofloresta (Ta) e mata nativa (Tm). Análises de fotossíntese e clorofila, compostos fenólicos, flavonoides, taninos e atividade antioxidante foram realizadas para determinar o melhor ambiente de cultivo que influencia a ecofisiologia e o potencial antioxidante. O ambiente de pleno sol apresentou maior concentração de compostos fenólicos, flavonoides e taninos. Ambientes sombreados apresentaram maior atividade antioxidante. Os índices de clorofila e fotossíntese diferiram em ambientes sombreados, sendo que Tm apresentou maior concentração e atividade fotossintética e Ta apresentou menor concentração e atividade fotossintética. Os resultados mostram que a RFA influenciou positivamente os parâmetros bioquímicos. O sombreamento foi mais eficiente para atividade antioxidante e a agrofloresta contribuiu para maior atividade antioxidante. As maiores concentrações de clorofila e maior atividade fotossintética foram encontradas na erva-mate em florestas nativas.</p>2024-11-13T19:48:35+00:00Copyright (c) 2024 Pesquisa Agropecuária Gaúchahttps://revistapag.agricultura.rs.gov.br/ojs/index.php/revistapag/article/view/804‘RS Gaúcho’: nova cultivar de feijão preto com alta produtividade2024-12-20T15:40:04+00:00Juliano Garcia Bertoldojuliano-bertoldo@agricultura.rs.gov.brRodrigo Favretorodrigo-favreto@agricultura.rs.gov.brRaquel Paz da Silvaraquel-paz@agricultura.rs.gov.brLiege Camargo da Costa liege-costa@seapi.rs.gov.brRogério Ferreira Airesrogerio-aires@agricultura.rs.gov.brNilton Luis Gabenilton-gabe@agricultura.rs.gov.brCoralia Maria Oliveira Medeiros coralia-medeiros@agricultura.rs.gov.brMarcelo de Carli Toigo marcelo-toigo@agricultura.rs.gov.brSérgio Dias Lannes sergio-lannes@seapi.rs.gov.br<p>Gaúcho é uma cultivar de feijão preto comum (<em>Phaseolus vulgaris</em> L.) caracterizada por um peso médio de 1.000 sementes de 186 g, uma estrutura de planta ereta e um hábito de crescimento indeterminado classificado como tipo II/III. Tem um ciclo de crescimento de 90 dias e atinge uma produtividade média de 2.308 kg ha⁻¹. As avaliações de produtividade de grãos foram conduzidas em 16 ensaios VCU usando um delineamento de blocos casualizados. Cada ensaio incluiu três repetições e parcelas com quatro linhas, cada uma com 4,0 m de comprimento, com espaçamento de 0,5 m entre linhas. O desenvolvimento da cultivar RS Gaúcho apoia os princípios da sustentabilidade agrícola, pois demonstra níveis de produtividade que excedem o desempenho médio das cultivares existentes. Esta cultivar adapta-se bem a diversos sistemas de produção no Estado do Rio Grande do Sul, prosperando tanto na estação regular (1ª colheita) quanto na tardia (2ª colheita). É adequado para sistemas de cultivo irrigados ou de sequeiro, semeadura direta ou métodos de plantio convencionais, e pode ser cultivado em sistemas de monocultura ou consórcio.</p>2024-12-20T14:15:36+00:00Copyright (c) 2024 Pesquisa Agropecuária Gaúcha