ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO DA CULTURA DE MILHO POR ÉPOCAS DE SEMEADURA, NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Resumo
Com o objetivo de delimitar áreas com aptidão para a cultura de milho foi realizado o zoneamento agroclimático, usando soma de graus-dia e deficiência hídrica como índices agroclimáticos, em diferentes épocas de semeadura, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. O zoneamento foi elaborado para as semeaduras de 1/8, 1/9, 1/ 10, 1/11. 1/12 e 1/1, obtendo-se seis mapas de zoneamento, em escala original de 1:750.000, sendo apresentados no trabalho em formato reduzido. As áreas de zoneamento foram classificadas como Preferencial I, Preferencial II, Toleradas, Marginais e Não Recomendado o Cultivo. As regiões com maior potencial para milho no estado são: Planalto, Serra do Nordeste, Serra do Sudeste e Alto Vale do Uruguai. Médio e Baixo Vale do Uruguai , Missões , Depressão Central, Litoral Sul e Campanha, embora também mostram potencial para milho, são regiões que apresentam maiores valores de deficiência hídrica e, mediante o uso de irrigação, passam a ser classificadas pelo índice térmico. A maior limitação ao alto rendimento de grãos da cultura de milho no estado, é a deficiência hídrica, que ocorre normalmente no sudoeste e sudeste do estado e em parte da Depressão Central, nas semeaduras de 1/9 a 1/1. A temperatura mínima e a ocorrência de geadas são as maiores limitações na semeadura centralizada em 1/8. Os resultados obtidos demonstram que no Rio Grande do Sul, a aptidão agroclimática para cultura de milho varia com a época de semeadura e com a região, evidenciando a importância de realizar-se o zoneamento por épocas de semeadura.
Downloads
Os autores declaram que o trabalho não foi publicado anteriormente, nem enviado simultaneamente para publicação em outro periódico e que concordam com a submissão, conteúdo e transferência dos direitos de publicação do artigo em questão para o periódico científico Pesquisa Agropecuária Gaúcha - PAG. Os autores assumem total responsabilidade pela originalidade do artigo, podendo incidir sobre os mesmos, eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do artigo.
A reprodução total dos artigos da Revista em outros meios de comunicação eletrônicos de uso livre é permitida de acordo com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.