INFLUÊNCIA DA AEROBIOSE E DA HIPOXIA NA ATIVIDADE DE ENZIMAS EM PL NTULAS DE ARROZ
Resumo
A simulação de condições ambientais adversas e o acompanhamento de algumas enzimas-chave duran- te o desenvolvimento das plântulas podem orientar os trabalhos de melhoramento genético de arroz. Assim, os objetivos deste trabalho foram detectar a presença da enzima álcool desidrogenase (ADH) na parte aérea das plântulas de arroz desenvolvidas em condições de aerobiose e de hipoxia, relacionar as atividades das enzimas glutamato oxaloacetato transminase (GOT) e malato desidrogenase (MDH) com a disponibilidade de oxigênio e comparar o crescimento da parte aérea das plântulas com as atividades das enzimas estudadas. Os tratamentos constituíram-se das temperaturas de 20, 25 e 30oC em condições de aerobiose e de hipoxia, aplicadas durante a germinação e crescimento inicial das plântulas de seis cultivares de arroz irrigado. Constatou-se que o comprimento das plântulas desenvolvidas sob aerobiose nas temperaturas de 25 e 30oC é maior do que em todos os outros tratamentos. A enzima álcool desidrogenase só é detectada em plântulas desenvolvidas em hipoxia e em tempera- turas superiores a 20oC. A atividade das enzimas glutamato oxaloacetato transaminase e malato desidrogenase em plântulas desenvolvidas em aerobiose e em hipoxia varia em função da temperatura. Há maior atividade da enzima glutamato oxaloacetato transaminase em plântulas de IRGA 417 e da enzima malato desidrogenase em plântulas de IRGA 416, IRGA 417 e Bluebelle desenvolvidas em aerobiose do que em hipoxia.
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