Abundância, sazonalidade e parasitismo de Diaspididae (Hemiptera) em oliveiras
Resumo
A olivicultura é uma atividade recente no Rio Grande do Sul, Brasil, com pouca informação sobre as cochonilhas associadas a esta cultura. Abundância e sazonalidade das cochonilhas-com-escudo (Hemiptera, Diaspididae) e seu parasitismo foram avaliados em olival, Olea europaea L., cultivar Arbequina, em Caçapava do Sul (30º30'43" S, 53°29'27" O), RS, Brasil. As amostras foram coletadas mensalmente, a partir de abril de 2012 a março de 2013. Em cada ocasião, 20 árvores foram sorteadas e, de cada quadrante de suas copas (norte, sul, leste e oeste) dois ramos (20 - 30 cm de comprimento e contendo pelo menos 20 folhas) foram retirados aleatoriamente, respectivamente, da parte interna e a parte externa da copa. Foram encontradas cinco espécies de Diaspididae, Aonidiella aurantii (Maskell), Hemiberlesia cyanophylli (Signoret), Acutaspis paulista (Hempel), Aspidiotus nerii Bouché e Melanaspis obscura (Comstock). Não foi encontrado um padrão único de abundância, o que indica que essas espécies respondem diferentemente a variações de temperatura entre as estações. Verificou-se que as cochonilhas se distribuem uniformemente entre os quadrantes. Apenas H. cyanophylli mostrou diferenças na abundância entre os ramos internos e externos. Foi registrado o parasitismo em todas as espécies de Diaspididae, a taxa de parasitismo total foi de 9,78%.
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Referências
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