IMPLICAÇÕES DE HERBICIDAS NÃO SELETIVOS SOBRE A PROGÊNIE DO ARROZ CULTIVADO QUANDO APLICADOS NA FASE DE MATURAÇÃO
Resumo
Com o objetivo de avaliar os efeitos de herbicidas não seletivos, utilizados como dessecantes na fase de maturação, sobre a progênie do arroz cultivado (Oryza sativa L.), conduziu-se experimentos a campo, em laboratório e em casa de vegetação nas estações de crescimento 1997/98 e 1998/99. Os tratamentos testados foram: os herbicidas glyphosate, glufosinate e paraquat, aplicados em duas épocas e em duas doses utilizando-se o regulador de crescimento hidrazida maléica que foi usado como padrão, além de uma testemunha sem aplicação de produto químico. O cultivar de arroz reagente utilizado foi a IRGA-416. As demais práticas de manejo aplicadas foram as preconizadas para a cultura, a qual se desenvolveu sob infestação de arroz vermelho (O. sativa). Avaliaram-se as seguintes variáveis: viabilidade e germinação das sementes de arroz, emergência, altura e matéria seca das plântulas. Conclui-se que: as aplicações dos herbicidas glyphosate, glufosinate e paraquat por ocasião da maturação fisiológica do arroz cultivado, não afetam a viabilidade, a germinação e a emergência das plântulas. Os herbicidas não seletivos, usados como dessecantes em arroz, apresentam efeitos equivalentes aos do regulador de crescimento hidrazida maléica em relação às características da progênie da cultura, e que elevada infestação de arroz vermelho afetam negativamente a germinação das sementes de arroz cultivado, mas não alteram o crescimento inicial das plantas da progênie.
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