Estaquia de Physalis peruviana em diferentes bandejas de poliestireno expandido e substratos
Resumo
No Brasil, Physalis peruviana tem sua produção agrícola limitada pela falta de informações técnicas de cultivo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o enraizamento de estacase desenvolvimento vegetativo de P. peruviana, utilizando diferentes bandejas de poliestireno expandido e substratos. Para execução do experimento, em esquema fatorial 3x4 (bandejas x substratos), testaram-se bandejas de poliestireno expandido (BPE) (isopor®), com número de células de [1- BPE1 (72); 2- BPE2 (128); e 3- BPE3 (200)], preenchidas com quatro diferentes substratos (S): [1- S1 (Mecplant®(M)); 2- S2 (areia lavada (A)); 3- S3 (Mecplant® (50%) e vermiculita expandida (50%) (M+V)); e 4- S4 (Mecplant® (50%), e areia lavada (50%) (M+A)]. Avaliaram-se os tratamentos quanto às características porcentagem de estacas enraizadas (PE), comprimento do sistema radicular (CR), altura de muda (AM), diâmetro do colo (DC) e número de folhas verdadeiras (NF). Com base nos resultados obtidos e nas condições em que esta pesquisa foi realizada, não se verificou diferença apenas para a variável diâmetro do colo (DC), sendo que as demais variáveis foram favorecidas pelo uso de bandeja de poliestireno expandido (BPE), de 72 células e pelo uso do substrato resultante da combinação de substrato comercial Mecplant® (50%) e vermiculita expandida (50%) (S4), demonstrando que a estaquia é uma boa alternativa para a propagação de estacas de P. peruviana.
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