CONVERSÃO E BALANÇO ENERGÉTICO DE SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO E DE ROTAÇÃO DE CULTURAS

  • HENRIQUE PEREIRA SANTOS
  • JOÃO CARLOS IGNACZAK
  • JULIO CESAR BARRENECHE LHAMBY
  • CRISTIANO CARMO
Palavras-chave: energia, caloria, rotação de culturas, preparo convencional de solo, cultivo mínimo, plantio direto

Resumo

Foi conduzido, de 1986 a 1995, em Passo Fundo, RS, um experimento constituído de quatro sistemas de manejo de solo 1) plantio direto, 2) cultivo mínimo, 3) preparo convencional de solo com arado de discos e 4) preparo convencional de solo com arado de aivecas e três sistemas de rotação de culturas: sistema I (trigo/soja), sistema II (trigo/soja e ervilhaca/milho ou sorgo) e sistema III (trigo/soja, aveia preta ou aveia branca/soja e ervilhaca/milho ou sorgo). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e três repetições. A parcela principal foi constituída pelos sistemas de manejo de solo, e as subparcelas, pelos sistemas de rotação de culturas. Neste trabalho, apresentam-se a conversão energética (energia produzida/energia consumida) e o balanço energético (energia produzida - energia consumida) no período de 10 anos. Para conversão e balanço energético, o plantio direto (6,38 e 16.252 Mcal/ha) e o cultivo mínimo (6,53 e 16.434 Mcal/ha) apresentaram os maiores índices, enquanto o preparo convencional de solo com arado de discos situou-se em posição intermediária (6,27 e 17.578 Mcal/ha) e o preparo convencional de solo com arado de aivecas teve o menor índice (6,06 e 14.987 Mcal/ha), respectivamente. A rotação de culturas para trigo foi mais eficiente energeticamente do que a monocultura desse cereal. O milho apresentou maior eficiência energética.

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Publicado
2003-08-30
Como Citar
SANTOS, H. P.; IGNACZAK, J. C.; BARRENECHE LHAMBY, J. C.; CARMO, C. CONVERSÃO E BALANÇO ENERGÉTICO DE SISTEMAS DE MANEJO DE SOLO E DE ROTAÇÃO DE CULTURAS. Pesquisa Agropecuária Gaúcha, v. 9, n. 1/2, p. 113-120, 30 ago. 2003.