Resposta da microbiota do solo após aplicação de fertilizante organomineral e irrigação com água salina

  • Francisco Alexandre Morais
  • Luciano Colpo Gatiboni
  • Gabriel Octávio de Mello Cunha
  • Daniel Alexandre Heberle
  • Bárbara Mafra Araújo
Palavras-chave: Comunidade microbiana do solo. Atividade enzimática do solo. Salinidade. Sodicidade.

Resumo

Objetivou-se avaliar a influência em curto prazo da aplicação de fertilizante organomineral ou mineral e irrigação com água salina sobre a comunidade microbiana e a atividade enzimática do solo, além de monitorar alguns de seus atributos químicos. O experimento foi realizado em ambiente protegido com controle da temperatura do ar e da umidade do solo. O delineamento foi organizado em esquema fatorial 4 x 2, quatro salinidades crescentes da água de irrigação (0,1, 1,8, 3,6 e 7,2 dS m -1 ) e dois tipos de fertilizante (organomineral e mineral). As unidades experimentais constaram de colunas de PVC preenchidas com solo, as quais foram incubadas e destruídas para análise aos 20 dias após a montagem. O solo foi mantido com umidade próxima a 90% da capacidade de campo, por meio de pesagens diárias das colunas e reposição da umidade perdida com as águas não salinas e salinas, em função dos tratamentos. A irrigação com águas de salinidade crescente aumentou a condutividade elétrica, o conteúdo de sódio trocável e o pH do solo, principalmente nas adjacências dos grânulos com aplicação de fertilizante organomineral em relação ao mineral. O carbono da comunidade microbiana e a atividade enzimática do solo foram influenciados negativamente pelo estresse salino/sódico. A presença de material orgânico no fertilizante organomineral não aumentou a capacidade da microbiota do solo em tolerar a salinidade e a sodicidade. 

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Publicado
2015-12-31
Como Citar
MORAIS, F. A.; GATIBONI, L. C.; CUNHA, G. O. DE M.; HEBERLE, D. A.; ARAÚJO, B. M. Resposta da microbiota do solo após aplicação de fertilizante organomineral e irrigação com água salina. Pesquisa Agropecuária Gaúcha, v. 21, n. 1/2, p. 42-48, 31 dez. 2015.

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