Sedimento e água podem atuar como reservatórios para o vírus da mancha branca em criação de camarões

  • Lissandra Souto Cavalli Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do RS https://orcid.org/0000-0001-8531-7362
  • Carolina Reyes Batista Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Bruna F.S. Nornberg Universidade Federal do Rio Grande (FURG) https://orcid.org/0000-0002-2383-5137
  • Luis Fernando Marins Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
  • Paulo César Abreu Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
DOI: https://doi.org/10.36812/pag.2019251/21-7
Palavras-chave: WSSV, Aquicultura, Infecção viral

Resumo

Água e sedimento de viveiros podem atuar como reservatórios virais naturais, além de outros organismos aquáticos, contribuindo para a disseminação e transmissão de vírus como o vírus da mancha branca (WSSV). O objetivo deste trabalho foi identificar a presença de ácidos nucleicos/material genético DNA de WSSV no sedimento e água em viveiros de criação do camarão branco Litopenaeus vannamei. DNA total foi extraído a partir de amostras de sedimento e água em quatro viveiros de criação. A presença de DNA viral foi verificada por uma reação de amplificação - nested PCR. As amplificações revelaram a presença de DNA de WSSV nas amostras de sedimento e de água de dois diferentes viveiros. Os resultados demonstram que o WSSV pode estar presente no sedimento e água de viveiros de criação de camarão, atuando como potenciais reservatórios para a disseminação deste patógeno. Medidas sanitárias e de profilaxia devem ser eficientemente empregadas para se evitar futuros casos da doença. O monitoramento da presença de WSSV na água e solo dos locais de criação pode representar uma importante ferramenta de avaliação do potencial de infecção viral.

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Publicado
2019-01-07
Como Citar
CAVALLI, L. S.; BATISTA, C. R.; NORNBERG, B. F.; MARINS, L. F.; ABREU, P. C. Sedimento e água podem atuar como reservatórios para o vírus da mancha branca em criação de camarões. Pesquisa Agropecuária Gaúcha, v. 25, n. 1/2, p. 1-7, 7 jan. 2019.
Edição
v. 25 n. 1/2 (2019): PESQ. AGROP. GAÚCHA
Seção
Relato de Caso

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