Desempenho agronômico da cultura do trigo após inoculação das sementes com Azospirillum brasilense

  • Leandro Galon
  • Felipe Adeliode David
  • André Luiz Radunz
  • Cesar Tiago Forte
  • Lauri Lourenço Radunz
  • Amauri Nelson Beutler
  • Gismael Francisco Perin
  • Ivan Renato Krolow
  • Renato Kujawinski
  • Camile Thais Castoldi
Palavras-chave: Triticum aestivum. Produtividade. Fixação biológica de nitrogênio.

Resumo

Objetivou-se com o trabalho avaliar, em condições de campo, o desempenho agronômico da cultura do trigo após inoculação das sementes com Azospirillum brasilense, isolado ou associado a doses de nitrogênio. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, arranjado em esquema fatorial 3 x 4, com quatro repetições. No fator A foram alocadas as doses de nitrogênio (0,0; 67,5 e 135,0 kg ha -1 ) e no B as doses de A. brasilense (0,0; 100; 200 e 300 mL ha -1 ). Na pré-colheita avaliou-se o número de espigas m -2 e a altura de plantas de trigo. Após a colheita determinou-se o comprimento de espiga, o número de grãos cheios, estéreis, e total por espigas, a massa de mil grãos, a produtividade de grãos e o peso hectolitro. Os resultados demonstram efeitos diferenciados para as variáveis avaliadas após a aplicação de A. brasilense associado ou não às doses de nitrogênio. O efeito positivo de A. brasilense sobre as variáveis é observado, em geral, com o uso de doses de superiores a 160 mL ha -1 e na ausência da aplicação de nitrogênio. O A. brasilense influenciou negativamente a altura de planta e o número de espigas. Ocorreu redução do peso hectolítrico dos grãos de trigo com o incremento das doses de nitrogênio. A produtividade de grãos foi influenciada positivamente por A. brasilense, dentro de determinadas doses. A associação de A. brasilense e de nitrogênio apresenta efeito negativo na produtividade de grãos de trigo, sendo observada maior produtividade apenas quando a bactéria é aplicada na ausência do uso de nitrogênio. As variáveis comprimento de espiga, número de grãos totais por espiga, cheios e estéreis, e a massa de mil grãos não foram influenciadas pelos tratamentos.

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Publicado
2015-12-31
Como Citar
GALON, L.; DAVID, F. A.; RADUNZ, A. L.; FORTE, C. T.; RADUNZ, L. L.; BEUTLER, A. N.; PERIN, G. F.; KROLOW, I. R.; KUJAWINSKI, R.; CASTOLDI, C. T. Desempenho agronômico da cultura do trigo após inoculação das sementes com Azospirillum brasilense . Pesquisa Agropecuária Gaúcha, v. 21, n. 1/2, p. 65-71, 31 dez. 2015.

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